Varizes são dilatações e tortuosidade das veias e ocorrem principalmente nos membros inferiores. Essas dilatações são decorrentes principalmente de alterações estruturais destas veias, e sofrem uma influência genética significativa, por isso, pessoas com familiares diretos portadores de varizes têm maior chance de desenvolverem o problema.

Além do fator familiar, as varizes relacionam-se com o envelhecimento, aumentando a incidência da doença em pessoas mais velhas.

Há também casos de varizes secundárias, ou seja, aparecem em consequência de outras doenças, como após tromboses venosas profundas por exemplo.

A apresentação clínica das varizes é bem variável. Os sinais e sintomas geralmente aumentam proporcionalmente à quantidade e tamanho destas veias. Entretanto, muitos pacientes não têm sintomas físicos mesmo com veias bastante dilatadas, e outros pacientes, apesar de poucas varizes, podem apresentar desconforto, dor e inchaço nas pernas. Não é infrequente pacientes procurarem tratamento apenas por motivos estéticos. Nos casos mais graves podem ocorrer úlceras venosas.

As veias são classificadas de acordo com o diâmetro e profundidade.

Telangectasias – são os vasinhos; em geral tem em torno de 1mm de diâmetro e coloração avermelhada. 

Veias reticulares: são veias entre 1 e 3mm de diâmetro e coloração azulada; são geralmente bem superficiais.

Varizes propriamente ditas: são veias com mais de 3mm, um pouco mais profundas; são estas veias que geralmente fazer saliência na pele e que provocam dores e inchaço, podendo em casos avançados, levar até a formação de úlceras nas pernas.

Úlceras venosas: ocorem nos casos mais graves e são mais comuns nas varizes secundárias.